Existe um lugar invisível, um campo de tensão onde as frequências do pensamento colidem, se curvam e se reconstroem. É nesse pulsar subterrâneo que a arte acontece – não como expressão de algo que já existe, mas como a criação de um novo território. 
 

As linhas não obedecem a mapas, mas são traçados por uma bússola que opera em frequências internas. Elas surgem, hesitam, se expandem, não para criar harmonia, mas para revelar os desvios e os encontros inesperados.
 

Há algo de primordial na criação – uma urgência que não pede licença. O que acontece na tela é a colisão entre o que é percebido e o que não pode ser nomeado. Um registro febril de algo que se move sem se prender. A arte não é um lugar de chegada; é o movimento incessante de quem se recusa a parar. 

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Entre as referências artísticas que permeiam este espaço ilustram uma busca inspirada por novas perspectivas e entendimentos. No campo visual, a obra de Kandinsky e Jackson Pollock, com suas explorações emocionais, e M. Escher, que desafia a lógica, servem como fontes de admiração e reflexão.

No âmbito narrativo, os pensamentos de George Orwell oferecem valiosas lições sobre a condição humana, enquanto as reflexões de Schopenhauer e Marco Aurélio instigam uma contemplação sobre a vida e a moralidade.